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2.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e13812022, 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1418457

RESUMO

A pandemia da COVID-19 trouxe desafios para o monitoramento de usuários de anticoagulantes, sobretudo idosos, sendo o telemonitoramento uma alternativa para dar continuidade aos cuidados para esses pacientes. O presente estudo teve como objetivo descrever a experiência do telemonitoramento de idosos usuários de anticoagulantes na pandemia da COVID-19. Trata-se de estudo referente ao serviço farmacêutico de telemonitoramento de idosos (≥60 anos) em uso de anticoagulantes orais em ambulatório de geriatria privado (Belo Horizonte). Idosos tiveram parâmetros de efetividade e segurança dos anticoagulantes monitorados mensalmente por telefone (abr-dez/2021). Problemas identificados geraram intervenções ao paciente ou equipe multiprofissional. Ao total 425 idosos foram incluídos no serviço. A maioria usava apixabana (189;41,9%), rivaroxabana (146;34,4%) e varfarina (47;11,1%). Observou-se média de idade de 82,1 anos, maioria feminina (65,2%), maioria com alto risco de vulnerabilidade (69%), e incidência de 9,9% de COVID-19. Realizou-se 219 intervenções relativas à varfarina (média de 4,6 intervenções/paciente); referiram-se à solicitação de exame de RNI (57,5%), orientações em saúde (19,6%), alteração da dose (redução - 10,5%; aumento - 5,9%; suspensão - 0,6%), ou encaminhamento (5,9%). Usuários de outros anticoagulantes não apresentaram alterações nos parâmetros acompanhados. Onze idosos sofreram quedas e 10 demandaram internação por eventos tromboembólicos ou hemorrágicos. Não houve diferença estatisticamente significativa nas proporções de internação entre usuários de varfarina ou outros anticoagulantes (p=0,314). Acompanhar idosos usuários de anticoagulantes é importante, sobretudo considerando-se o alto nível de fragilidade identificado e os riscos tromboembólicos e não-tromboembólicos que a COVID-19 traz. O telemonitoramento foi importante, permitindo realização de múltiplas intervenções.


The COVID-19 pandemic brought challenges to the monitoring of anticoagulant users, especially older adults, making telemonitoring an alternative to provide continuity of care for these patients. The present study aimed to describe the experience of telemonitoring of older anticoagulant users during the COVID-19 pandemic. This is a descriptive study concerning the telemonitoring pharmaceutical service for older adults (≥60 years old) using oral anticoagulants in a private geriatric outpatient clinic (Belo Horizonte). Older people had parameters of effectiveness and safety of anticoagulants monitored monthly by telephone (Apr-Dec/2021). Identified problems generated interventions for the patient or the multidisciplinary team. A total of 425 older adults were included in the service. Most used apixaban (189;41.9%), rivaroxaban (146;34.4%) and warfarin (47;11.1%). There was a mean age of 82.1 years, mostly female (65.2%), most at high risk of vulnerability (69%), and an incidence of 9.9% of COVID-19. There were 219 interventions related to warfarin (average of 4.6 interventions/patient); including requests for an INR test (57.5%), health guidelines (19.6%), dosage change (reduction - 10.5%; increase - 5.9%; suspension - 0.6%), or referral (5.9%). Users of other anticoagulants did not show alterations in the monitored parameters. Eleven older adults suffered falls and 10 required hospitalizations due to thromboembolic or hemorrhagic events. There was no statistically significant difference in hospitalization rates between users of warfarin or other anticoagulants (p=0.314). Monitoring older anticoagulant users is important, especially considering the high level of frailty identified and the thromboembolic and non-thromboembolic risks that COVID-19 brings. Telemonitoring was important, allowing for multiple interventions to be performed.

3.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1438286

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the use of sedatives by older adults attending a private outpatient geriatric clinic in Belo Horizonte (MG), Brazil, and its association with falls and hip fractures. METHODS: Using a longitudinal design, the prevalence of benzodiazepine and nonbenzodiazepine ("z-drugs") intake by older adults was described and their association with the incidence of falls and fractures (30 days after the initial visit) was evaluated through logistic regression. RESULTS: A total of 7821 older adults were included in the study, most of them women (72.50%), with a mean age of 77.5 years and a mean Clinical-Functional Vulnerability Index (IVCF-20) score of 16.5. The overall prevalence of sedative use (any sedative) was 6.19%, with 4.48% benzodiazepines and 1.98% z-drugs. The most widely used sedatives were clonazepam (29.04%), zolpidem (28.65%), and alprazolam (23.44%). Falls were reported for 182 patients (2.33%), with a higher incidence among users of any sedatives (4.34; p = 0.002; OR = 1.94, adjusted for sex, age, and IVCF-20) and benzodiazepines (5.14%; p < 0.001; OR = 2.28) than among non-users (2.19%). Hip fractures occurred in 33 patients (0.42%), and again were more frequent among users of sedatives (1.03%; p = 0.032; OR = 2.57) and benzodiazepines (1.43%; p = 0.003; OR = 3.45) than among non-users (0.38%). CONCLUSIONS: The use of sedatives, especially benzodiazepines, is associated with an increased incidence of falls and hip fractures in older adults


OBJETIVO: Investigar a utilização de sedativos entre idosos atendidos em ambulatório privado de geriatria em Belo Horizonte (MG), bem como sua associação com quedas e fraturas de fêmur. METODOLOGIA: Trata-se de estudo longitudinal, no qual foi descrita a prevalência de uso de benzodiazepínicos e drogas Z entre idosos (60 anos ou mais) e avaliada sua associação com a incidência de queda e fratura (30 dias após consulta inicial) por meio de regressão logística. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 7821 idosos, com maioria feminina (72,50%), idade média de 77,5 anos e Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF-20) médio de 16,5 pontos. A prevalência de uso de sedativos em geral foi de 6,19%, sendo 4,48% de benzodiazepínicos e 1,98% de drogas Z. Os medicamentos sedativos mais utilizados foram clonazepam (29,04%), zolpidem (28,65%) e alprazolam (23,44%). Relatou-se queda para 182 idosos (2,33%), com incidência maior entre usuários de sedativos (4,34; p = 0,002; OR = 1,94 ajustada por sexo, idade e IVCF-20) e de benzodiazepínicos (5,14%; p < 0,001; OR = 2,28) do que entre não usuários (2,19%). Identificou-se fratura de fêmur em 33 idosos (0,42%), sendo mais frequente entre usuários de sedativos (1,03%; p = 0,032; OR = 2,57) e de benzodiazepínicos (1,43%; p = 0,003; OR = 3,45) do que entre não usuários (0,38%). CONCLUSÃO: Concluiu-se que a incidência de quedas e fraturas de fêmur em idosos possui associação com o uso de medicamentos sedativos, em especial os benzodiazepínicos


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Benzodiazepinas/administração & dosagem , Acidentes por Quedas , Fraturas do Fêmur/tratamento farmacológico , Serviços de Saúde para Idosos , Hipnóticos e Sedativos/administração & dosagem , Estudos Longitudinais
4.
São Paulo med. j ; 140(5): 676-681, Sept.-Oct. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1410209

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Advanced age, multiple chronic diseases and frailty have been correlated with worse prognosis among coronavirus disease 2019 (COVID-19) inpatients. OBJECTIVE: To investigate potential risk factors for hospitalization and death due to COVID-19 among frail community-dwelling elderly people. DESIGN AND SETTING: Retrospective cohort study of patients followed up at a geriatric outpatient clinic in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. METHODS: The associations of demographic characteristics (age and sex) and clinical characteristics (frailty, multimorbidity, number of medications with long-term use, obesity, smoking, diabetes mellitus, pulmonary diseases, cardiovascular diseases, cerebrovascular disease, and chronic kidney disease) with the risk of hospitalization and death due to COVID-19 were explored using a multivariable logistic regression model. RESULTS: 5,295 patients (mean age 78.6 ± 9.4 years; 72.6% females) were included. After adjustments, the number of medications with long-term use was found to increase the odds of hospitalization due to COVID-19 (odds ratio, OR: 1.13; 95% confidence interval, CI: 1.06-1.22). Frailty, multimorbidity and diabetes mellitus also increased the odds of hospitalization (OR: 1.06, 95% CI: 1.02-1.09; OR: 1.17, 95% CI: 1.09-1.26; and OR: 2.27, 95% CI: 1.45-3.54, respectively) and the odds of death due to COVID-19 (OR: 1.07, 95% CI: 1.00-1.14; OR: 1.16, 95% CI: 1.03-1.32; and OR: 2.69, 95% CI: 1.79-6.14, respectively). CONCLUSIONS: Multimorbidity, frailty and diabetes mellitus increased the odds of hospitalization and death due to COVID-19 and the number of medications with long-term use increased the odds of hospitalization due to COVID-19 among frail community-dwelling elderly people.

5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(3): e00130815, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839670

RESUMO

Foram examinados indicadores de comportamentos em saúde e uso de serviços preventivos em duas amostras probabilísticas de adultos, uma em 2003 (n = 13.757) e outra em 2010 (n = 12.983), cobertas ou não por planos privados de saúde, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Após ajustamentos por fatores demográficos, variação temporal e fonte de atenção, houve redução da prevalência do tabagismo, semelhante entre aqueles sem e com plano privado de saúde, no período compreendido de 2003 a 2010. No mesmo período, a prevalência do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, assim como do sedentarismo no cotidiano, aumentou nos dois grupos e, com igual magnitude, diminuiu a prevalência de atividades físicas no lazer. Não foram observadas mudanças na prevalência de aferição da pressão arterial, mas a prevalência da realização de dosagem de colesterol, da realização da mamografia e da citologia oncótica do colo uterino aumentou mais acentuadamente entre indivíduos não filiados a planos de saúde.


This study analyzed indicators for health behaviors and use of preventive services in two probabilistic samples of adults, one in 2003 (n = 13,757) and the other in 2010 (n = 12,983), with and without private health insurance in Greater Metropolitan Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. After adjusting for demographic variables, temporal variation, and source of care, there was a reduction in smoking prevalence, similar between individuals with and without private health insurance, from 2003 to 2010. During this same period the prevalence of excessive alcohol intake and sedentary lifestyle increased in both groups; with the same magnitude, there was a decrease in the prevalence of leisure-time physical activity. No changes were observed in the prevalence of blood pressure measurement, but the prevalence of cholesterol testing, mammogram, and Pap smear increased more sharply in individuals without health insurance.


Se examinaron indicadores de comportamientos en salud y uso de servicios preventivos en dos muestras probabilísticas de adultos, una en 2003 (n = 13.757) y otra en 2010 (n = 12.983), cubiertas o no por planes privados de salud, en la región metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Tras ajustes por factores demográficos, variación temporal y fuente de atención, hubo una reducción de la prevalencia del tabaquismo, semejante entre aquellos sin y con el plan privado de salud, durante el período comprendido de 2003 a 2010. En el mismo período, la prevalencia del consumo excesivo de bebidas alcohólicas, así como el sedentarismo en el día a día, aumentó en los dos grupos y, con igual magnitud, disminuyó la prevalencia de actividades físicas en el ocio. No se observaron cambios en la prevalencia de la medición de la presión arterial, pero la prevalencia de la realización de controles de colesterol, realización de mamografías y de la citología oncológica de cuello uterino aumentó más acentuadamente entre individuos no afiliados a planes de salud.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Serviços Preventivos de Saúde , Planos de Pré-Pagamento em Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Seguro Saúde
6.
Belo Horizonte; s.n; 2016. 57 p.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-942601

RESUMO

Esta tese investiga dois aspectos epidemiológicos acerca de comportamentos saudáveis e uso de serviços preventivos de saúde em grandes inquéritos populacionais brasileiros. O primeiro artigo examina indicadores em adultos, uma em 2003 (N = 13.757), e outra em 2010 (N =12.983), cobertas ou não por planos privados de saúde, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Após ajustamentos por fatores demográficos, variação temporal e fonte de atenção, houve redução da prevalência do tabagismo, semelhante entre aqueles sem e com plano privado de saúde, no período compreendido entre 2003 e 2010. A prevalência do consumo excessivo de bebidas alcoólicas e do sedentarismo no cotidiano aumentou nos dois grupos e diminuiu a prevalência de atividades físicas no lazer.


Não foram observadas mudanças na prevalência de aferição de pressão arterial, mas a prevalência da realização de dosagem de colesterol, da realização da mamografia e da citologia oncótica do colo uterino aumentou mais acentuadamente entre indivíduos não filiados a planos de saúde.O segundo artigo compara o consumo de grupos alimentares entre idosos brasileiros de acordo com a presença de limitação funcional. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, com 11.177 idosos participantes. Comparados com aqueles sem limitação funcional, o consumo diário de carne, regular de feijões e recomendado de frutas e verduras foi significativamente menor entre idosos com limitação funcional (razão de prevalência 0,89,IC 95% 0,80‐0,98; 0,90, IC 95% 0,82‐0,99; e 0,86, IC 95% 0,76‐0,96, respectivamente),independentemente do sexo, nível educacional, situação conjugal ou arranjo familiar. A escolaridade apresentou forte associação positiva com o consumo recomendado de frutas e verduras, e negativa com consumo regular de feijões. Os resultados dessa tese apontam a grande necessidade de ampliação de medidas preventivas para DCNT, sobretudo para a identificação de populações mais vulneráveis a seus fatores de risco e agravos relacionados,para as quais devem ser endereçadas ações específicas de promoção da saúde


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Idoso , Idoso , Estilo de Vida Saudável , Inquéritos Epidemiológicos , Ciências da Nutrição , Planos de Pré-Pagamento em Saúde
7.
Rev. méd. Minas Gerais ; 21(2)abr.-jun. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-598708

RESUMO

Este artigo destina-se a médicos generalistas que cuidam de pacientes idosos, com o objetivo de descrever peculiaridades do exame físico dos principais aparelhos em geriatria.


This paper aims at informing primary-care physicians on the peculiarities of physical examination with the main devices developed for geriatric purposes.


Assuntos
Humanos , Idoso , Avaliação Geriátrica , Exame Físico
8.
Cad. saúde pública ; 25(4): 918-926, abr. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-509780

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi examinar os fatores associados ao desempenho no Mini Exame do Estado Mental (MEEM) entre idosos com baixa escolaridade. Participaram deste estudo transversal 1.558 indivíduos com > 60 anos residentes na cidade de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Foi utilizada a regressão logística ordinal para investigar as associações existentes entre escores do MEEM e características selecionadas. Os escores foram estratificados em percentis: abaixo do 5º (< 13), entre o 5º e abaixo do 25º (14-21) e quartis superiores (> 22). Associações positivas e independentes com o pior desempenho no MEEM foram observadas para faixa etária > 80 anos (OR = 2,20; IC95 por cento: 1,52-3,48), sexo masculino (OR = 2,20; IC95 por cento: 1,52-3,38), escolaridade < 4 anos (OR = 5,92; IC95 por cento: 3,92-8,94), não possuir cônjuge (OR = 1,91; IC95 por cento: 1,39-2,62), consumo de vegetais < 5 vezes por semana (OR = 1,94; IC95 por cento: 1,39-2,62) e sintomas depressivos (OR = 1,94; IC95 por cento: 1,46-2,56). Os resultados indicam que os idosos com pior desempenho no MEEM eram aqueles que possuíam outros marcadores de vulnerabilidade.


The aim of this study was to examine factors associated with cognitive functioning in community-dwelling older adults with low schooling. 1,588 subjects residing in Bambuí, Minas Gerais State, Brazil, and aged > 60 years participated in this cross-sectional study. Multivariate ordinal logistic regression was used to assess associations between exploratory variables and the Mini-Mental State Examination score (MMSE): < 13 (below the 5th percentile), 14-21 (between the 5th percentile and the lowest quintile), and > 22. Lower MMSE scores were significantly and independently associated with age > 80 years (OR: 2.20; 95 percentCI: 1.52-3.48), male gender (OR: 2.20; 95 percentCI: 1.52-3.38), < 3 complete years of schooling (OR: 5.92; 95 percentCI: 3.92-8.94), lack of spouse (OR: 1.91; 95 percentCI: 1.39-2.62), vegetable and fruit consumption less than 5 times a week (OR: 1.94; 95 percentCI: 1.39-2.62), and depressive symptoms (OR: 1.94; 95 percentCI: 1.39-2.62). The results suggest that individuals with poor MMSE performance also have other markers of vulnerability.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Escalas de Graduação Psiquiátrica Breve/normas , Transtornos Cognitivos/diagnóstico , Fatores Etários , Brasil , Estudos Transversais , Escolaridade , Reprodutibilidade dos Testes
9.
Belo Horizonte; s.n; 2008. 27 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-658733

RESUMO

Examinar os fatores associados ao desempenho no mini-exame do estadomental (MEEM) de idosos residentes na comunidade com baixo nível deescolaridade. Estudo transversal com 1558 residentes na cidade de Bambuí, MG,com > 60 anos de idade. Foi utilizada a regressão logística multinomial parainvestigar as associações existentes entre baixos escores do MEEM ecaracterísticas selecionadas. Foi considerado baixo escore do MEEM aquele situadoabaixo do 5o percentil [<13] e escore intermediário aquele situados entre o 5opercentil e o quintil inferior [14-21]. Associações positivas e independentes com os escores intermediário emais baixo foram observadas para faixa etária > 80 anos, sexo masculino, estadoscivis solteiro e viúvo/separado, escolaridade < 3 anos e incapacidade funcional paraatividades básicas da vida diária. Associações positivas com o escore intermediárioforam associadas com consumo de frutas e hortaliças < 5 vezes por semana e maisde uma hospitalização no último ano. Esses resultados sugerem que os idosos com pior desempenho noMEEM são aqueles que possuem outros marcadores de vulnerabilidade. Políticasvoltadas para a saúde do idoso devem levar em consideração esses fatores,buscando compensá-los.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Exames Médicos/métodos , Saúde do Idoso , Idoso/estatística & dados numéricos , Estudos Longitudinais , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Transtornos Cognitivos/epidemiologia
10.
Belo Horizonte; s.n; 2008. 27 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-937887

RESUMO

Examinar os fatores associados ao desempenho no mini-exame do estadomental (MEEM) de idosos residentes na comunidade com baixo nível deescolaridade. Estudo transversal com 1558 residentes na cidade de Bambuí, MG,com > 60 anos de idade. Foi utilizada a regressão logística multinomial parainvestigar as associações existentes entre baixos escores do MEEM ecaracterísticas selecionadas. Foi considerado baixo escore do MEEM aquele situadoabaixo do 5o percentil [ 80 anos, sexo masculino, estadoscivis solteiro e viúvo/separado, escolaridade < 3 anos e incapacidade funcional paraatividades básicas da vida diária. Associações positivas com o escore intermediárioforam associadas com consumo de frutas e hortaliças < 5 vezes por semana e maisde uma hospitalização no último ano. Esses resultados sugerem que os idosos com pior desempenho noMEEM são aqueles que possuem outros marcadores de vulnerabilidade. Políticasvoltadas para a saúde do idoso devem levar em consideração esses fatores,buscando compensá-los.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Idoso/estatística & dados numéricos , Transtornos Cognitivos/epidemiologia , Saúde do Idoso , Estudos Longitudinais , Exames Médicos/métodos , Saúde Mental/estatística & dados numéricos
11.
Rev. méd. Minas Gerais ; 16(4): 207-212, out.-dez. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-562687

RESUMO

A osteoporose é um distúrbio osteometabólico sistêmico, de evolução silenciosa, cuja principal conseqüência é o aumento do risco de fraturas. Decorre do desequilíbrio entre a formação e a reabsorção ósseas, por favorecimento da última. Acomete mais freqüentemente mulheres na pós-menopausa, estimando-se que 30% daquelas com mais de 50 anos terão osteoporose. Nesse grupo de pacientes, o risco de fratura de fêmur é de 17,4% para o tempo restante da vida. Várias drogas têm se mostrado eficazes em aumentar a massa óssea e diminuir o risco de fraturas vertebrais e não-vertebrais. Até o desenvolvimento do paratormônio como agente terapêutico para a osteoporose, todas as drogas em uso tinham a inibição da reabsorção óssea como mecanismo de ação, fato que limitava o resultado terapêutico, sobretudo em casos mais graves ou não-responsivos. Este artigo faz uma revisão sobre o tratamento farmacológico da osteoporose, enfatizando o emprego do paratormônio.


Assuntos
Humanos , Feminino , Conservadores da Densidade Óssea/uso terapêutico , Hormônio Paratireóideo/uso terapêutico , Osteoporose/tratamento farmacológico
12.
J. bras. psiquiatr ; 54(3): 236-241, jul.-set. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-438316

RESUMO

Introdução: A depressão com freqüência se associa a quadros demenciais de diferentes etiologias, como a demência de Alzheimer, a demência vascular, a mista e aquela associada à doença de Parkinson. Nesses casos, o tratamento da depressão, seja através de intervenções não-farmacológicas e/ou farmacológicas, pode acarretar vantagens não só para o paciente como para o seu cuidador. Objetivo: Este artigo revê o uso de diferentes antidepressivos nesse contexto, considerando-se a eficácia, os efeitos sobre a cognição, o potencial em desencadear quadros confusionais agudos, os sintomas-alvo e as co-morbidades clínicas. Métodos: Revisão da literatura em bases de dados da MEDLINE de 1966 até abril de 2005, utilizando as palavras-chave depression, dementia, antidepressants. Resultados: Foram localizados oito ensaios clínicos duplo-cegos, controlados com placebo, que utilizaram antidepressivos na depressão associada à demência. A prescrição de antidepressivos, baseada em poucos ensaios clínicos controlados com placebo na depressão associada a déficit cognitivo, deveria incluir o inibidor da monoamina oxidase reversível a moclobemida, alguns dos inibidores da recaptação de serotonina (citalopram e sertralina) ou o antidepressivo tricíclico clomipramina. Conclusões: Perante a escassez de dados acerca do tratamento farmacológico da depressão associada a déficit cognitivo, não há, até o presente, um antidepressivo ou grupo de antidepressivos de escolha nesse tipo particular de depressão. A seleção do antidepressivo será individualizada para cada paciente, levando-se em consideração a eficácia, os efeitos sobre a cognição, o potencial em desencadear quadros confusionais agudos, os sintomas-alvo e as co-morbidades clínicas associadas.


Assuntos
Humanos , Idoso , Antidepressivos/uso terapêutico , Comorbidade , Demência/tratamento farmacológico , Transtorno Depressivo/tratamento farmacológico
13.
Rev. bras. clín. ter ; 26(3): 83-86, maio 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-303753

RESUMO

A falta de adesäo ao tratamento, ou seja, a dificuldade do paciente em usar a medicaçäo, seguir a dieta ou modificar seu estilo de vida, de acordo com a orientaçäo médica, é um problema sempre presente na prática médica. Estima-se que apenas um terço dos pacientes tem adesäo adequada ao tratamento. Esse fenômeno implica näo só na falência da medidas profiláticas e curativas, como no desgaste da relaçäo médico-paciente. Objetivos: avaliar os fatores relacionados à adesäo ao tratamento e suas principais conseqüências. Método: foi feita revisäo bibliográfica na base de dados MEDLINE e LILACS, utilizando-se as palavras-chave adherence, compliance e treatment. Resultados: há muitas variáveis que podem influenciar a adesäo, näo havendo consenso quanto a significância de cada uma delas. Existem três grandes grupos de fatores implicados: os atribuídos ao paciente, à relaçäo médico-paciente e ao esquema terapêutico. Säo descritas como conseqüências da näo adesäo ao tratamento a näo obtençäo dos benefícios esperados, o aumento do gasto financeiro para o paciente e para o sistema de saúde e a deterioraçäo da relaçäo médico-paciente. Conclusäo: o conhecimento dos fatores que influenciam na adesäo ao tratamento pode ser decisivo no sucesso do mesmo, seja ele preventivo, seja terapêutico.


Assuntos
Humanos , Cooperação do Paciente , Relações Médico-Paciente , Recusa do Paciente ao Tratamento , Fatores Etários , Fatores Socioeconômicos
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